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Petrobras adquire compressores da MAN Diesel & Turbo


A Petrobras encomendou à MAN Diesel & Turbo (MDT) seis unidades de compressores parafuso para plataformas do tipo FPSO (da sigla em inglês para embarcação flutuante de produção, estocagem e transferência de petróleo e gás). A IESA Óleo e Gás S/A, parceira da Petrobras no bloco, tem ainda uma opção para adquirir outras duas unidades do compressor. 

Esse modelo de negócio permite um alto grau de produção nacional, o que foi fundamental para o projeto em virtude das exigências de conteúdo local por parte do governo brasileiro. Como contratante, a MDT coordena e supervisiona a integração dos subsistemas, que é realizada por um parceiro brasileiro.

Outro elemento importante do projeto é a compra de componentes locais pela MDTgarantindo, assim, que uma proporção significativa da instalação é nacionalizada. No entanto, os principais componentes e a engenharia completa continuam a vir de Oberhausen. "Tenho certeza de que essa ampla encomenda desenvolvida em conjunto irá nos colocar em excelente posição para conseguir novos projetos locais no futuro”, entusiasma-se Martin Kunze, CEO da MDT Brasil.

Cada sistema de compressor comprime o gás extraído do campo em exploração em duas fases, usando uma combinação de dois tipos de compressor parafuso, ambos sem uso de óleo. Cada um representa uma fase da compressão.

Os compressores do tipo SKUEL caracterizam-se por um invólucro dividido horizontalmente. Eles são capazes de absorver elevados fluxos volumétricos a pressões de descarga relativamente baixas. Em contrapartida, os compressores tipo CP com invólucros divididos verticalmente podem gerar pressões de descarga aproximadamente três vezes maiores, mas processam menores fluxos volumétricos.

A combinação dos dois tipos reúne as respectivas vantagens. A fase SKUEL pré-comprime o gás processado, mas o aumento de densidade reduz o fluxo volumétrico. A fase CP é, então, capaz de aumentar mais a pressão.

Na aplicação específica, os turbo-compressores levam o gás a uma pressão de descarga superior a 500 bar, após a qual é reinjetado no poço. Com o auxílio da tecnologia MAN, a Petrobras evita emissões desnecessárias de dióxido de carbono (CO2), um dos causadores do efeito estufa, recuperando gases que eventualmente seriam queimados na atmosfera.

O FPSO da Petrobras vai operar na Bacia de Santos, a cerca de 300 km a sudeste de São Paulo. O poço está a cerca de 2.000 metros abaixo da superfície da água. A instalação acarretou um desafio técnico particularmente difícil, uma vez que, além de trabalhar em profundidades extremas, há o problema adicional da camada de sal que está acima do campo.


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